terça-feira, 5 de março de 2013

POMPÉIA, UM RESORT DO IMPÉRIO ROMANO
Morta e preservada pelas forças da Natureza

O final do fim e o começo do início

A madrugada do dia 24 de agosto do ano 79 D.C. estava absurdamente quente. Perto do meio dia, o ar estremeceu sob um trovão apavorante. Os habitantes de Pompéia, na Itália, viram o Monte Vesúvio, um vulcão inativo, explodir diante de seus olhos. Uma chuva de pequenas pedras brancas incandescentes caiu na cidade. Em seguida chegaram as cinzas, tirando a visão e sufocando gargantas e pulmões das pessoas. Até o ar rarefeito virou raridade. Teve gente se abrigando nos cantos das residências, outros correram para o mar. Mas poucos chegaram até as areias. Junto à muralha da cidade, no portão de Nocera, uma família que deixara sua villa, como tantas outras, tentava desesperadamente sair da cidade. Seu escravo, caminhando com os patrões, procurava se proteger da chuva vermelha usando uma telha. Implacável e mortal, a cinza assassina ia se acumulando. Alcançou janelas, bloqueou passagens e logo chegou aos telhados. Enterrou Pompéia. O pavor dos habitantes teve fim com a morte: homens, mulheres, crianças e animais viraram estátuas do tempo em sua agonia final. Quase dois mil anos depois, em 1961, o arqueólogo italiano Amedeo Maiuri encontrou aquela família. O escravo ainda segurava a telha que imaginara salvadora; mulheres e crianças continuavam caídas, de mãos dadas; um homem, apoiado em um cotovelo, ainda tentara, num esforço final se levantar e salvar seus queridos. Todos transformados em estátua.

O lamentavel desastre de Pompeia, paradoxalmente, nos deu uma visão da vida do Imperio que não teriamos se a cidade não perecesse.

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